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domingo, 13 de fevereiro de 2011

CARRO CLÁSSICO:CHEVROLET OMEGA


Em 1992, o carro grande da General Motors do Brasil era o veterano Chevrolet Opala. Fabricado no país desde 1968, com base no Opel Rekord C alemão e na mecânica do Chevrolet Nova norte-americano.O desenvolvimento de um sucessor do Opel Rekord e Senator na Alemanha começou no Outono de 1981. Ao custo de 2,5 milhões de marcos alemães, o maior valor já investido pela Opel até aquele momento, o Omega foi apresentado como o Carro V, um veículo inteiramente novo, com uma plataforma nova, espaço para cinco ocupantes e com motor longitudinal e tração traseira.A criação do seu desenho levou mais de 1400 horas de estudos em túneis de vento com maquetes em escala e modelos em tamanho real nos estúdios da Opel Design Center, Universidade Técnica de Stuttgart e Pininfarina, na Itália.O Opel Omega A veio a ser apresentado ao mercado europeu em 1984, onde manteve-se em produção até 1994, ao ser substituído pelo Omega B.



O Omega foi lançado em agosto de 1992 com a missão de substituir o famoso Opala. Ele foi um dos carros mais desejados pelos brasileiros, na época apresentava luxo, espaço, equipamentos e desempenho em níveis únicos, boa parte disto vindo dos carros da Opel na Europa. Até que em 1994 o governo abriu o mercado brasileiro para os veículos importados, que então roubaram um pouco do brilho do Omega.


Em 1994 o Omega saía de fábrica equipado com equipamentos dignos de carros de luxo e até então raramente visto nos carros brasileiros, como ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros e traseiros, freios com ABS, na versão top de linha CD vinha ainda com teto solar, câmbio automático, piloto automático, painel digital e computador de bordo



Seguindo de longe o sucesso do Omega sedan, a versão perua foi vendida no Brasil durante os anos de 1993 a 1996, ela tinha um enorme porta-malas com 540 litros, e trazia todos os acessórios do sedan, mas as vendas já não foram tão boas assim, principalmente pelo seu visual um tanto polêmico.


O golpe final no vida do Omega brasileiro foi dado com a chegada do Vectra, isto em maio de 1996, mesmo disputando em um segmento inferior no mercado, o Omega logo perdeu a uma importante faixa de mercado que ocupava e passou a figurar como um carro ”antiquado” no mercado.O Omega ficou no mercado até o final de 1997, quando em maio de 1998 a Chevrolet passou a importar da Austrália a nova geração do sedan que trazia uma infinidade de equipamentos e tecnologia, mas devido ao preço alto esta nova geração do Omega foi elitizada o que refletiu em suas vendas.

1998 - Um Omega Totalmente novo




Lançado no Brasil em novembro de 1998, o Omega australiano, como ficou conhecido, chegou com a missão de substituir o sedan de luxo brasileiro que foi produzido durante os anos de 1993 a 1998. Para isto o novo Omega contava com um novo visual, uma farta lista de equipamentos, aliado com uma boa mecânica.O Omega 1998, impressionava principalmente pelo luxo e acabamento interno, além do visual com linhas modernas e harmoniosas seguindo um estilo clássico inspirado nos clássicos sedans americanos.

A motorização do sedan também era um dos pontos altos, o Omega australiano chegava em apenas uma versão CD e trazia motor V6 de 3.6 litros, capaz de desenvolve 200cv com 33kgfm de torque. A transmissão era automática de quatro velocidades.


O Omega vinha de fábrica equipado com bancos de couro sendo que o do motorista tinha regulagem elétrica, ar-condicionado digital com saídas para o banco traseiro, computador de bordo com 12 funções, faróis com acendimento automático, piloto automático, e ainda não acaba ai, o sedan vinha ainda com som com CD Player com disqueteira para 5 discos, freios com ABS, e airbag duplo, além do teto solar presente em alguns modelos.

2001 - O Omega sofre uma leve reestilizasão



Em 2001, o Omega passou por uma reestilização, ganhando uma nova grade com linhas redesenhadas, um novo para-choque frontal, e faróis com lentes novas, além de novas rodas. Com relação aos equipamentos, o sedan passou a ser equipado também com airbags laterais, freios com ABS e EBD.


Na parte traseira a tampa do porta-malas foi redesenhada e perdeu o conjunto de lanternas, ganhando uma aparência mais limpa e simples.

2003 – O Omega muda de novo e ganha linhas totalmente novas




Em 2003, o sedan passou por mais uma mudanças em suas formas, mas desta vez o “face-lift” foi maior, as linhas com formas ovais deram lugar a um desenho mais reto, com novos recortes, a parte frontal trazia novos faróis, grade e para-choque, já na parte traseira a tampa do porta-malas também totalmente foi redesenhada, o mesmo acontece com as lanternas. Na parte interna o Omega 2004 contava com novos mostradores, além de novos revestimentos com detalhes prateado, já com relação a parte mecânica a suspensão foi reajustada ficando mais alta em 10mm.




Em 2004 o Omega ganhou um novo motor Alloytec 3.6 24v de 254cv de potência, ele ficou no lugar do V6 de 3.8 litros.

2007 – Um Omega totalmente novo chega ao Brasil



sofisticada, e uma distribuição de peso igual (50%/50%) entre os eixos, melhorando a dirigibilidade. Os motores e transmissão basicamente se mantiveram os mesmos do ainda moderno, o modelo anterior VZ, equivalente ao Chevrolet Omega B de 2005.


O desenho deste novo modelo incluia características inovadoras para minimizar os custos de exportação, como por exemplo, um console central simétrico, permitindo o freio de mão numa posição mais adequada para os países que não fossem de mão inglesa. Além do Brasil, a Holden também exporta o Commodore VE para os Estados Unidos sob a marca Pontiac G8.Apesar da Holden produzir uma série de variações do Commodore VE, entre elas destacam-se as versões esportivas com motorizações V8, a station wagon e utilitários pick-up, a General Motors do Brasil dedicou-se a importar somente uma única versão sedan, a topo-de-linha com motor V6.


Desde seu lançamento, o Holden Commodore VE (Chevrolet Omega C) vêm ganhando bastante crédito da mídia especializada, recebendo vários títulos e prêmios no Brasil e no mundo. A versão vendida no Brasil, manteve o motor Alloytech 3.6 24v com o moderno câmbio automático de 5 marchas com controle de tração (TCS) e de estabilidade (ESP), tração traseira, suspensão traseira independente multi-linkfreios a disco com controle eletrônico total (ABS/EBD). Entre outros muitos recursos de segurança, equipamentos e acessórios.

2010 - O Omega ganha um pequeno face-lift



Apos sua temporária saida de linha em outubro de 2009 ela volta ja com uma edição limitada chamada fitipalti em homenagem au Emerson Fittipaldi  famoso piloto de formula 1.ele ganha um pequeno face-lift ganhado pequenos retorquis .



A grade dianteira foi redesenhada, assim como o para-choque e os faróis que além de terem sidos refeitos, ganharam lentes escurecidas. As rodas aro 17 também são novas. Na traseira as mudanças foram mais sutis, a tampa do porta foi remodelada ficando um pouco mais aerodinâmica.


Internamente o top de linha da Chevrolet no Brasil continua a manter um interior bastante refinado,  o acabamento será oferecido apenas na cor bege (mostrado nas fotos), cor que não é a opção preferida dos brasileiros, que em sua maioria prefere carros com interior preto Os detalhes em prata passa sofisticação ao ambiente do Omega.


No portfólio de equipamentos de série o grande destaque fica por conta do sistema multimídia com tela LCD de 6.5 polegadas touch screen, o equipamento conta com várias funções permitindo ao motorista controlar, desde o sistema de ar-condicionado, CD/Player, Bluetooth e exibe as imagens da câmera posicionadas na traseira do carro. Com um entre eixos de 2m91, o sedã consegue acomodar com muito conforto até cinco ocupantes, o espaço é bastante generoso, principalmente no banco traseiro

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